5 vezes em que a (minha) vida imitou Sex And The City

por | mar 30, 2016 | Séries | 3 Comentários

Sempre que fico obcecada por alguma série, obrigo meus amigos a assistirem também. Já falei sobre isso por aqui porque, de alguma forma, é como se eles passassem a me conhecer mais, afinal, se me identifiquei tanto com algo, alguma coisa tem. Bem, com Sex And The City não foi diferente. Como já falei também em outra ocasião, comecei a ver a série logo quando terminei meu namoro e eu conseguia me ver em cada situação vivenciada pela nossa protagonista apaixonada por sapatos. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde isso viraria post, então, cá estamos com uma lista quase queima-filme: cinco vezes em que a (minha) vida imitou Sex And The City.

 

1- La Douler Exquise
Esse já virou post aqui, mas acho válido ressaltar, até porque essa foi a primeira vez em que falei OMG, SOU A CARRIE! Para quem não assistiu, vou resumir: após inúmeras tentativas de ter, com o Big, o relacionamento que ela realmente queria – ela sempre quis que ele “a assumisse”, fosse romântico, dissesse que a amava, conhecesse suas amigas, enfim – ela finalmente desiste. Nesse episódio nós percebemos que terminar amando é muito pior do que terminar após uma traição, desgaste, ou qualquer coisa, porque você tem que ser mais forte que você mesmo. Inclusive, ela descreve esse relacionamento com esse texto maravilhoso que eu reproduzi mil vezes:

“I was in an S & M relationship with Mr. Big.In love relationships, there is a fine line between pleasure and pain. In fact, it’s a common belief that a relationship without pain is a relationship not worth having. To some, pain implies growth. But how do we know when the growing pains stop and the “pain-pains” take over? Are we masochists or optimists, if we continue to walk that fine line? When it comes to relationships how do you know when enough is enough?” 

 
2- O e-mail pós-mancada colossal

 

No primeiro filme, Big é um safado e abandona Carrie no altar. O que ele faz? Manda meia dúzia de e-mails e ela faz o que? Isso mesmo, perdoa o salafrário. Comigo aconteceu uma situação mais ou menos parecida há um tempo. Coincidência? Acho que não. 
 
3- Quando ela termina com o cara dos sonhos (aka) Aidan

Não sei lidar com esse episódio. Que vontade de dar na cara dela

Todo mundo massacrou a coitada quando ela terminou com o Aidan (eu falo terminar, não quando ela de fato foi péssima e traiu ele com o igualmente péssimo do Big), mas eu entendi. Eu já tive um “relacionamento dos sonhos” e não conseguia entrar na mesma vibe e acabei terminando. Muita gente me indagou da mesma forma que falaram com a Carrie, mas né, vida que segue. Foi trouxa? Foi. Se arrependeu no futuro? Talvez, mas… Vambora fazendo.

4- Berger
Acho que esse é o cara mais odiado da série, porque ele tem a proeza de terminar com ela por post-it (não que os WhatsApp da vida sejam muito diferentes, convenhamos) por pura insegurança profissional. Tá, ela PRECISAVA encher o saco dele com o negócio da xuxinha? Não, não precisava, mas eu sou meio sem noção como ela e provavelmente faria um comentário parecido.

Anyway, no começo do ano eu conheci um Berger: lindo, fazia a mesma coisa que eu e, aparentemente, éramos almas gêmeas. Mas aí, não concordei com um texto e o amor acabou. Ai, gente, sou tão de boa com críticas, vamos superar, né? hahahaha

5- O discurso do casamento abandonado
No episódio “The Chicken Dance”, a Carrie é convidada a fazer um discurso para um casal que mal conheceu, mas como a noiva é fãzoca do trabalho da escritora, ela topou e fez um texto lindíssimo. É claro que ela chama o Big para a cerimônia e para ouvir seu texto. Bom, como o nosso homem do ano é o pior do mundo – ai gente, eu odeio o Big, me desculpem – quando ela começa a discursar, ele simplesmente ATENDE O TELEFONE E SAI. NÃO OUVE UMA SÓ PALAVRA DO DISCURSO LINDO. Passei por algo quase igual no meu discurso da colação de grau. A reação foi praticamente a mesma.

Bônus – Charlotte and the Bad Kisser

Olha, eu sei que o objetivo do post era ser Carrie, mas eu realmente vivenciei algo idêntico ao drama da Charlotte com o Brad lá. Claro que não foi tão horrível quanto o da Charlotte, mas foi tão sofrível quanto. O mais engraçado é que quando a situação rolou, eu tive muito que segurar o riso porque eu não conseguia desassociar essas imagens da minha mente. Momentos. 
 

Apesar de eu reclamar no Twitter o quanto eu sentia vontade de dar na cara da Carrie, uma coisa eu não posso falar: ela nunca foi influenciável. Sempre fez o que ela queria e da forma que queria, por mais que Miranda tentasse colocar juízo em sua cabeça. No final ela ficou com o cara que realmente amava, por mais que esse cara fosse o Big. Não aprovo, mas… Fez o que quis, né?


Ps: Quando cheguei em São Paulo, meus amigos me disseram que eu era a Carrie e essa era minha Nova Iorque. Como não associar? Trabalho com palavras, juro que sou fashionista – só me falta os dinheiros, porque bom gosto eu tenho – e vivo escrevendo sobre meus dates hahaha.


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3 Comentários

  1. KARINE BRITTO

    HAHAHAHA amei demais o post ♥ eu me vejo muito na Carrie, principalmente pelo primeiro tópico desses que listou. E me lembrou também um belo dia que eu e minhas amigas estávamos voltando a noite depois de uns bons vinhos, rindo pela rua e reclamando dos relacionamentos amorosos, e uma delas falou: "nossa, a gente tá muito sex and the city" e eu respondi: "sim, só falta o dinheiro e morar em NY" rimos muito, depois quase choramos, hahahaha.

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  2. Michele

    🙂 eu sou a Charlotte completamente. Acho engraçado que realmente a Carrie é a personagem que todos mais se identificam pq realmente quem nunca viveu algo parecido com as coisas que ela vive? quem nunca foi cabeçuda na vida? Agora tô pra achar uma Samantha da vida real…mto difícil. Tenho amigas Mirandas, Carries, Charlotte(euzinha), agora Samantha…very hard.

    Responder

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